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Aeroportos do Brasil terão mais de R$ 10 bilhões em investimentos privados

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Os aeroportos brasileiros devem receber mais de R$ 10 bilhões em investimentos privados nos próximos anos. Do total, R$ 5,5 bilhões virão do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) e outros R$ 4,5 bilhões serão aplicados por meio do programa Investe + Aeroportos, lançado nesta segunda-feira (15) em Brasília.


Programa Investe + Aeroportos


A iniciativa busca transformar os terminais concedidos à iniciativa privada em polos de negócios, indo além do transporte aéreo. A proposta é atrair empreendimentos como shoppings, hospitais, escolas, hotéis, centros logísticos e até casas de espetáculo, tornando os aeroportos espaços integrados às economias locais.


“O Investe + Aeroportos reforça a nossa visão de transformar os terminais em verdadeiros polos de desenvolvimento regional. Queremos que sejam motores de emprego, renda e oportunidades, além de portas de entrada para passageiros e cargas”, destacou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.


Regras atualizadas


A primeira medida do programa foi a atualização da Portaria Minfra nº 93/2020, que regula contratos de cessão de áreas nos aeroportos. Entre as mudanças estão:

  • prazos mais longos para contratos em concessões recentes;

  • estímulo à exploração comercial dos sítios aeroportuários;

  • atualização de parâmetros mínimos de investimento;

  • maior segurança jurídica, garantindo que os contratos sejam transferidos ao futuro operador ao fim da concessão.


Projetos em andamento


Entre 2023 e 2025, 19 empreendimentos já foram aprovados, somando R$ 4,5 bilhões. Os projetos incluem centros logísticos, oficinas de manutenção aeronáutica, salas VIP e terminais exclusivos, mostrando a diversidade de negócios possíveis no ambiente aeroportuário.


Impacto econômico


O setor privado vê a medida como um marco para a aviação nacional. Segundo o CEO da ABR Aeroportos do Brasil, Fábio Rogério Carvalho, os 13 concessionários que administram 59 aeroportos — responsáveis por 93% dos passageiros e 99% da carga aérea no país — reforçam a importância do programa.


“Só a atividade aeroportuária já respondeu por 411 mil empregos e mais de R$ 5 bilhões em impostos. Cada passo em direção a mais previsibilidade e segurança jurídica representa mais investimentos, mais empregos e mais desenvolvimento para o país”, afirmou.

 
 
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