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Anvisa proíbe venda de alimentos que contenham creatina na composição

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da fabricação, distribuição e venda de dois alimentos que utilizavam creatina como ingrediente: um picolé de açaí, guaraná e canela e uma paçoca. A medida reforça que a creatina não tem autorização para uso em alimentos no Brasil e só é permitida como suplemento alimentar exclusivo para adultos.


Por que a creatina não pode estar em alimentos?


Segundo a Anvisa, incluir creatina em receitas como doces ou picolés impede o controle adequado da dosagem, algo essencial para evitar riscos à saúde. Além disso, quando misturada com água ou em processos de fabricação que envolvem umidade, parte da creatina se transforma em creatinina, substância associada a possíveis danos renais.


A agência destaca que suplementos devem conter creatina de forma isolada, justamente para garantir padronização e segurança no consumo.


Popular entre praticantes de exercícios


A creatina é produzida naturalmente pelo organismo e também é utilizada como suplemento para melhorar o desempenho físico. Nas academias, o produto está entre os mais consumidos por quem busca aumento de força e massa muscular.


Especialistas lembram, porém, que o uso inadequado pode sobrecarregar os rins, sobretudo quando as doses ultrapassam o recomendado. Em geral, as quantidades consideradas seguras são cerca de 5 gramas diárias para homens e 3 gramas para mulheres, sempre com orientação profissional.


Reforço das regras


Com a nova determinação, a Anvisa deixa claro que a creatina continuará restrita à categoria de suplementos e não pode ser adicionada a alimentos industrializados ou artesanais.


Estabelecimentos que descumprirem a norma estão sujeitos a penalidades previstas na legislação sanitária.

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