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Após reações nas ruas, oposição recua em relação ao PL do aborto


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Após intensas manifestações públicas, a oposição anunciou que não está comprometida com o Projeto de Lei (PL) do aborto. A reação popular ocorreu em resposta à proposta que, na prática, impõe penas mais severas às mulheres estupradas que optem pelo aborto do que aos próprios estupradores.


Um dos líderes políticos do governo Lula comentou sobre a iniciativa da bancada evangélica e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Segundo ele, a oposição subestimou a resposta popular, resultando em um despertar coletivo e massivas manifestações nas ruas.


O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, afirmou que nem ele nem Lira têm compromisso com o conteúdo do PL. O acordo com a bancada evangélica era apenas para votar a urgência do projeto, sem garantir sua aprovação final.


O pedido de urgência visa acelerar a tramitação de projetos, permitindo sua inclusão na pauta do plenário sem passar por comissões. No entanto, isso não assegura uma votação imediata.


A reação das mulheres, que protestaram em várias capitais, junto com o impacto negativo na mídia e nas redes sociais, criou divisões na bancada evangélica e entre líderes religiosos.


Muitos pastores e líderes religiosos manifestaram-se contra o PL nas redes sociais, destacando as fraturas no apoio ao projeto.


Dentro do círculo próximo a Lira, a percepção é de que o deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), um dos autores do PL, pode ter garantido apoio em seu eleitorado específico, mas expôs a oposição a um desgaste significativo desde os eventos de 8 de janeiro de 2023.

 
 
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