Aprovação do governo Lula cresce e desaprovação recua, aponta pesquisa AtlasIntel
- José Augusto
- 29 de abr.
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Levantamento divulgado nesta segunda-feira (28) pelo instituto AtlasIntel revela que a desaprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diminuiu em abril, enquanto a avaliação positiva do seu governo apresentou crescimento. De acordo com a pesquisa, 50,1% dos entrevistados desaprovam o desempenho de Lula, enquanto 46,1% aprovam. Outros 3,8% não souberam ou preferiram não opinar.
O estudo, realizado entre os dias 20 e 24 de abril, ouviu 5.419 pessoas por meio de recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de um ponto percentual, com um nível de confiança de 95%.
Na pesquisa anterior, divulgada em 1º de abril, a desaprovação era de 53,6%, mostrando uma queda de 3,5 pontos percentuais. Já a aprovação subiu 1,2 ponto, partindo de 44,9%. Esta é a primeira vez desde dezembro de 2024 que a desaprovação do presidente fica abaixo dos 50%. No entanto, a aprovação superior a 50% não é vista desde outubro passado.
Entre os grupos que mais apoiam Lula estão os agnósticos ou ateus (68,9%), adeptos de outras religiões além do catolicismo e protestantismo (68,3%) e pessoas com mais de 60 anos (62,5%). Já a desaprovação é mais acentuada entre os residentes da Região Norte (71,1%), os jovens de 25 a 34 anos (69%) e evangélicos (67,7%).
Quanto à avaliação da administração federal, 47,7% consideram o governo ruim ou péssimo — uma queda de 1,9 ponto percentual em relação ao levantamento anterior. Já 40,2% classificam a gestão como ótima ou boa, representando um crescimento de 2,8 pontos percentuais. Para 9,6%, o governo é regular.
Os entrevistados também apontaram áreas de desempenho do governo em comparação com a gestão anterior de Jair Bolsonaro (PL). As piores avaliações ficaram com impostos e carga fiscal (53% de desaprovação) e responsabilidade fiscal e controle de gastos (52%). Em contrapartida, as áreas melhor avaliadas foram relações internacionais, comércio exterior e geração de empregos, cada uma com 52% de aprovação.
Entre as ações mais comentadas, a mais criticada foi a taxação de compras internacionais de até 50 dólares (63% de desaprovação). Já a medida mais bem recebida foi a ampliação da gratuidade no Farmácia Popular, aprovada por 89% dos entrevistados.