Entram em vigor novas regras de segurança para chaves Pix para evitar fraudes
- José Augusto
- 2 de jul.
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A partir desta terça-feira (1º), bancos e instituições financeiras passam a conferir as informações das chaves Pix com a base da Receita Federal para evitar fraudes, como o uso de nomes de pessoas falecidas ou inconsistentes na hora do cadastro. As novas medidas, anunciadas em março pelo Banco Central, visam aumentar a segurança do sistema de transferências instantâneas.
A mudança afetará cerca de 1% das chaves Pix cadastradas no país. A chave Pix, que pode ser vinculada a CPF, CNPJ, telefone, e-mail ou código aleatório, é o identificador usado para transferências de valores.
O Banco Central esclarece que essas medidas não bloqueiam o Pix para quem tem impostos atrasados ou nome sujo, como circulou em fake news. O foco é corrigir problemas cadastrais relacionados à Receita Federal, como CPFs suspensos, cancelados ou inconsistentes.
Entre as chaves que podem ser excluídas estão:
4,5 milhões de CPFs com grafia inconsistente;
3,5 milhões de CPFs de pessoas falecidas;
30 mil CPFs suspensos;
20 mil CPFs cancelados;
Empresas com CNPJ inapto, baixado ou suspenso.
A exclusão das chaves irregulares está prevista para começar em julho, e será feita pelas instituições financeiras sempre que houver atualização ou movimentação nas chaves.
Outra mudança importante é que as chaves aleatórias (letras e números) não poderão mais ter informações alteradas; será necessário excluir e criar uma nova chave para atualização. As chaves vinculadas a e-mails não poderão mudar de titular, enquanto as ligadas a números de celular continuam podendo ser alteradas, por causa da rotatividade dos telefones.