top of page
Buscar

Ex-capitã da Seleção feminina de futebol trabalha em padaria de SC


ree

Cenira Sampaio, pioneira da seleção brasileira feminina de futebol, leva uma vida anônima em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Atualmente, ela trabalha em uma padaria e vende bilhetes da sorte para complementar sua renda.


Cenira foi a capitã da seleção nas duas primeiras Copas do Mundo femininas, em 1991 e 1995, vestindo a camisa número 8. No entanto, a falta de oportunidades a manteve afastada dos holofotes, enfrentando também muito preconceito ao longo de sua carreira no futebol.


Em sua trajetória, Cenira teve que lutar para que as jogadoras femininas obtivessem o reconhecimento que mereciam. Ela lembra que, no início, era necessário reutilizar uniformes masculinos e sofreu com ofensas e discriminação.


Mesmo com os desafios, Cenira nunca desistiu do esporte. Sua determinação começou desde a infância, quando enfrentou resistência dos garotos para jogar bola na rua. Ao longo dos anos, ela defendeu diversos clubes e, ao se tornar jogadora do Esporte Clube Radar, foi convocada para a seleção.


Como capitã, enfrentou desentendimentos com dirigentes da CBF, o que levou à perda da braçadeira de capitã e a sua exclusão da seleção em 1996.


Após encerrar sua carreira como jogadora, Cenira seguiu atuando no futebol como árbitra e treinadora. Atualmente, ela sonha em se tornar técnica de futebol de campo, mas precisa do curso oficial da CBF, cujo custo é inviável para o momento.


Enquanto aguarda a oportunidade de realizar seu sonho, Cenira continua dedicada ao esporte, apitando jogos de futsal em Joinville e torcendo para que as jogadoras brasileiras conquistem o sucesso no cenário internacional.


A história de Cenira Sampaio é um exemplo de superação e determinação no futebol feminino brasileiro. Sua contribuição para o esporte merece ser reconhecida e valorizada.


Foto: Patrick Rodrigues/NSC

 
 
bottom of page