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Informações sigilosas de delator podem revelar mandante do assassinato de Marielle Franco


O ex-PM Elcio Queiroz, que admitiu participação no assassinato da vereadora Marielle Franco, forneceu informações em sua delação premiada que podem levar às respostas sobre o mandante do crime. Mesmo alegando desconhecer quem encomendou o homicídio, suas revelações têm se mostrado essenciais para esclarecer não apenas o responsável, mas também o motivo por trás do trágico ocorrido.


De acordo com fontes familiarizadas com o caso, os depoimentos de Elcio à Polícia Federal estão sob sigilo, porém, adiantou-se que ele ofereceu detalhes sobre encontros, conversas e negócios realizados pelo atirador Ronnie Lessa, outro ex-PM, durante o período em que planejava o crime.


As informações do delator estão sendo minuciosamente verificadas e confrontadas com registros financeiros dos envolvidos e seu histórico criminal, visando estabelecer conexões e motivações.


O ex-sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, também preso na última operação, foi apontado por Elcio como cúmplice no assassinato e está sendo alvo de investigações adicionais por parte da PF.


Elcio Queiroz relatou à Polícia Federal que conduziu o veículo de onde Ronnie Lessa disparou os tiros de metralhadora que resultaram na morte de Marielle e de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Suel, por sua vez, teria sido responsável por descartar e desmanchar o carro utilizado no crime, o qual nunca foi localizado.


De acordo com a delação, tanto Lessa quanto Suel tiveram um considerável aumento em suas condições financeiras após o assassinato. Elcio revelou que recebeu uma ajuda financeira mensal de R$ 5 mil do ex-bombeiro, durante meses, após sua prisão.


O delator descreveu em detalhes o funcionamento dos negócios da milícia que Lessa e Suel comandavam na região de Rocha Miranda, zona norte do Rio de Janeiro.


A PF estava particularmente interessada em informações sobre promessas de negócios feitas a Lessa e Suel, assim como em indivíduos ligados à milícia de Rocha Miranda, incluindo membros do grupo do bicheiro Cesar Andrade, conforme aponta a transcrição pública do depoimento. Embora ainda não se conheçam os resultados das investigações com base nas informações do delator, acredita-se que elas conduzirão a uma conclusão sobre a autoria e a motivação por trás do assassinato de Marielle e Anderson.


Foto: O Globo

 
 

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