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Lula retorna à ONU após 14 anos para exigir reformas


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Hoje, o presidente Lula faz seu retorno ao púlpito da Assembleia Geral das Nações Unidas após um intervalo de 14 anos. Neste oitavo discurso, ele convoca a comunidade internacional a adotar reformas sociais e ambientais e ampliar a participação dos países emergentes nos fóruns globais. O governo brasileiro considera este discurso na 78ª Assembleia Geral da ONU como um marco no primeiro ano do "Lula 3" para destacar as ações do Brasil e pressionar por uma maior ênfase na preservação ambiental e na redução das desigualdades globais.


Lula observará que, desde seu último discurso na ONU em 2009, o mundo passou por mudanças significativas, mas os fóruns internacionais multilaterais ainda não oferecem espaço suficiente para os países em desenvolvimento. Ele ressaltará a importância das questões ambientais e seu impacto nas desigualdades sociais e nos fluxos migratórios.


Além disso, o discurso de Lula enfatizará a longa tradição diplomática brasileira de busca por reformas nos organismos multilaterais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Até o último minuto, o presidente estava refinando o texto que apresentará no plenário.


Enquanto Lula busca destacar o potencial do Brasil na transição para uma economia verde, sua agenda inclui cinco reuniões bilaterais hoje e outras quatro amanhã. A reunião mais esperada ocorrerá com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que contará com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.


Este encontro com Biden é crucial para impulsionar os negócios entre Brasil e Estados Unidos. No setor agropecuário, o Brasil busca expandir suas exportações, enquanto os EUA desejam acesso ao mercado de etanol de milho do Nordeste brasileiro. Embora esses detalhes possam não ser discutidos diretamente, as conversas visarão aprofundar o comércio entre as duas nações.


O encontro também marcará o lançamento de uma iniciativa global para combater a precarização das relações trabalhistas e fortalecer os direitos dos trabalhadores, uma ação conjunta inédita entre a maior economia capitalista do mundo e o Brasil, liderada pela iniciativa de Biden.

 
 
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