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Motociclista de Pernambuco tem placa clonada e recebe 12 multas: saiba por que não postar foto da placa na internet

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Um jovem de 23 anos, morador do Recife, vive uma dor de cabeça após receber 12 multas registradas em São Paulo, mesmo sem nunca ter saído de Pernambuco. Ele acredita que sua moto, comprada zero quilômetro há cerca de um ano, teve a placa clonada. As infrações somam cerca de R$3 mil e incluem excesso de velocidade e avanço de sinal vermelho.


O caso chama atenção para um problema cada vez mais comum: a clonagem de veículos.


Criminosos copiam a placa de um automóvel legalizado e a utilizam em outro carro ou moto semelhante, praticando irregularidades que acabam recaindo sobre o verdadeiro proprietário.


Especialistas alertam que informações como fotos de veículos e dados de placas, quando divulgadas em redes sociais ou sites de compra e venda, podem facilitar a ação de golpistas.


Com esses dados em mãos, eles conseguem criar “clones” praticamente idênticos.


No caso do motociclista pernambucano, as imagens das multas mostram uma moto do mesmo modelo, circulando em Campinas (SP), usada para entregas por aplicativo. Apesar de já ter registrado boletim de ocorrência e solicitado a restrição de clonagem no Detran, parte das multas continua ativa, trazendo risco de suspensão da CNH e até apreensão do veículo em fiscalizações.


O Detran reforça que vítimas de clonagem devem registrar ocorrência policial e abrir processo administrativo para solicitar a troca da placa. Enquanto isso não acontece, a recomendação é andar sempre com documentos em mãos e pedir a conferência do chassi em abordagens policiais.


Para reduzir os riscos, especialistas orientam motoristas e motociclistas a evitarem divulgar fotos das placas em redes sociais ou anúncios online. O simples detalhe de uma placa pode ser suficiente para que golpistas apliquem esse tipo de fraude, gerando transtornos financeiros e judiciais.

 
 
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