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Pesquisa Quaest aponta que maioria dos brasileiros não quer Lula nem Bolsonaro em 2026

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Uma pesquisa Genial/Quaest mostra que a maioria dos brasileiros não deseja a reeleição do presidente Lula (PT) nem o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio do Planalto em 2026.


Segundo o levantamento, 58% dos entrevistados rejeitam uma nova candidatura de Lula, mesmo índice registrado na pesquisa de julho. Outros 39% manifestaram apoio a uma tentativa de reeleição, uma leve alta de 1 ponto percentual.


No caso de Bolsonaro, que atualmente está inelegível, a rejeição aumentou para 65%, contra 62% em julho. Já os que defendem sua candidatura caíram de 28% para 26%, dentro da margem de erro.


Alternativas à direita


Entre os eleitores que se identificam como bolsonaristas, a preferência recai sobre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 36%. Considerando todos os eleitores, Michelle registra 16% das intenções de voto, tecnicamente empatada com Tarcísio de Freitas (14%).


Outros nomes como Ratinho Junior aparecem com 10%, enquanto 21% rejeitam todos os nomes apresentados.


A pesquisa foi realizada presencialmente entre 13 e 17 de agosto, em 120 municípios, com brasileiros a partir de 16 anos. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.


Cansaço da polarização


O sociólogo Maurício Garcia, especialista em pesquisas, avalia que os resultados refletem o desgaste da polarização política no país.


“O eleitor brasileiro não quer mais nem Lula nem Bolsonaro, nem alguém fortemente ligado a eles. O problema é a falta de opções que o sistema político está oferecendo”, afirmou Garcia.


Ele acrescenta que, mesmo entre eleitores de esquerda, há sinais de desgaste de Lula. Já a direita ainda não encontrou um sucessor claro para Bolsonaro, o que pode fragmentar o eleitorado e favorecer o atual presidente em 2026.


“O medo desse grupo é que a fragmentação permita que Lula vença no primeiro turno. Não há um norte definido sobre quem será o candidato da direita, e isso enfraquece a oposição”, concluiu o especialista.

 
 
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