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Processo histórico em que Lampião é réu, é incorporado ao acervo da Justiça de Pernambuco


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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) recebeu esta semana o primeiro processo judicial em que Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, aparece como réu. O processo, composto por cerca de 1.400 páginas manuscritas, detalha o homicídio de Luiz Gonzaga Gomes Ferraz, um influente coronel e líder político da época, ocorrido em 20 de outubro de 1922, em São José do Belmonte, Sertão de Pernambuco.


No documento, Lampião e seu bando são acusados pelo assassinato. O processo envolveu 42 pessoas, membros do bando de Lampião, e levou 13 anos para ser julgado. No entanto, Virgulino nunca foi condenado, uma vez que ele morreu antes de uma sentença ser proferida.


O processo foi entregue à Comissão de Gestão da Memória do TJPE, onde passará por limpeza e conservação. Embora tenha desbotado com o tempo, o manuscrito ainda está em boas condições de leitura e será digitalizado e disponibilizado para consulta no Memorial de Justiça.


O processo marca o início da liderança de Lampião em seu próprio bando de cangaceiros, depois de atuar no grupo de Sinhô Pereira. A historiadora chefe do Memorial da Justiça de Pernambuco, Mônica Pádua, destacou a importância do documento para a história do cangaço e afirmou que ele estará disponível para pesquisa pública em breve, após o processo de limpeza e digitalização.

 
 
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