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Brasil planeja lançamento de foguete e aposta em mercado espacial privado

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Está previsto para outubro o lançamento do primeiro foguete a entrar em órbita saindo do Brasil, operado pela empresa sul-coreana Innospace no Centro de Lançamentos de Alcântara, no Maranhão. O evento marca um passo importante para o país no desenvolvimento do mercado de lançamentos espaciais privados, um setor em crescimento global.


Além da Innospace, a canadense C6 Launch também tem contrato para usar a base de Alcântara, e há planos de ampliar a infraestrutura para atrair mais empresas. O Brasil ainda pretende usar o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, e a cidade do Rio de Janeiro, Maricá, planeja construir uma base em ilhas próximas à costa para lançamentos de foguetes de baixa altitude.


O país tem vantagens estratégicas, como a proximidade da linha do Equador, que facilita o lançamento, e a possibilidade de construir bases voltadas para o oceano, garantindo maior segurança. O mercado espacial privado, até agora dominado por poucos países, tem demanda crescente e pode gerar benefícios econômicos indiretos, como geração de empregos, turismo e expansão da infraestrutura local.


Porém, há também desafios sociais e ambientais, como o histórico de remoção de famílias quilombolas para a base de Alcântara e as autorizações ambientais necessárias para novos empreendimentos.


O projeto de Maricá, que prevê investimentos iniciais de cerca de R$ 500 milhões, é um exemplo da aposta brasileira na expansão da indústria espacial, com estudos em andamento para detalhar sua implantação.

 
 
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