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Número de imóveis alugados cresce e chega a 22,5% em Pernambuco, aponta IBGE

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O percentual de lares alugados em Pernambuco atingiu 22,5% em 2024, segundo dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, a taxa era de 17,1%. No período, o volume de imóveis locados passou de 513 mil para 794 mil, refletindo uma alta de 5,4 pontos percentuais.


Apesar desse avanço, a maioria dos domicílios do estado ainda pertence a moradores que já quitaram a propriedade. No entanto, esse grupo apresentou retração: de 72,8% em 2016, caiu para 64,8% em 2024 — o menor índice da série histórica. Em números absolutos, são 2,28 milhões de moradias nessa condição.


Outras formas de ocupação também sofreram alterações. As casas cedidas cresceram de 6,9% para 10,4% em oito anos, enquanto os imóveis próprios em fase de pagamento oscilaram ao longo do período, mas encerraram 2024 em 2,1%, abaixo do pico de 4,1% registrado em 2018.


O levantamento também mostrou mudanças no tipo de construção. A participação dos apartamentos subiu de 10% para 12,2% entre 2016 e 2024, alcançando o maior nível já registrado. Já as casas, embora ainda predominantes, diminuíram de 89,9% para 87,7%.


Cenário nacional


A tendência pernambucana acompanha o movimento observado no Brasil. Entre 2016 e 2024, a fatia de imóveis alugados no país passou de 18,4% para 23%, um crescimento de 25% no período. Hoje, são 17,8 milhões de domicílios sob locação, frente a 12,3 milhões oito anos atrás.


Em contrapartida, a proporção de residências próprias recuou de 66,8% para 61,6%. De acordo com o IBGE, o Brasil tinha, em 2024, 47,7 milhões de imóveis já quitados ou em nome de algum morador, do total de 77,3 milhões de domicílios.

 
 
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