Pix se consolida como principal forma de pagamento e uso de dinheiro em espécie despenca no Brasil
- José Augusto

- 22 de jul.
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O uso de dinheiro em espécie no Brasil registrou uma queda significativa nos últimos anos, segundo levantamento divulgado pelo Google. Em 2019, 43% dos brasileiros utilizavam cédulas com frequência. Hoje, esse número caiu para apenas 6%, evidenciando uma mudança profunda no comportamento financeiro da população.
O estudo, intitulado “Pagamentos em Transformação: do Dinheiro ao Código”, aponta o Pix como protagonista dessa revolução. Lançado pelo Banco Central em 2020, o sistema de transferências instantâneas já é utilizado por 93% da população e responde por 47% de todas as transações realizadas no país.
O levantamento mostra que o Pix alcançou todas as camadas da sociedade. Nas classes D e E, 74% dos brasileiros utilizam o sistema com regularidade. Já entre os jovens da geração Z, a taxa de adesão chega a 76%. Até mesmo entre os maiores de 55 anos, tradicionalmente mais resistentes a novas tecnologias, 42% já adotaram a ferramenta.
Apesar da percepção de que o dinheiro físico está desaparecendo, o Banco Central informa que a quantidade de cédulas em circulação aumentou levemente em 2024, chegando a 7,72 bilhões de unidades — uma alta de 0,99% em relação ao ano anterior. Ainda assim, apenas 31,7% dos brasileiros dizem usar cédulas com alguma frequência, contra 44,2% em 2021.
Futuro sem papel-moeda?
Quando perguntados sobre o futuro, 53,4% dos entrevistados acreditam que deixarão de usar dinheiro físico até 2030. Apenas 8,7% pretendem manter o hábito de pagar em espécie.



